segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Virtual baber shop

Um video muito interessante.
Recomendo o uso de um bom fone de ouvido que funcione os dois lados

terça-feira, 9 de junho de 2009

THE VOCA PEOPLE / 2 GIRLS AND 1 PIANO

The Voca People é um grupo de alta performance teatral que se utiliza da voz a capela para interpretar canções juntamente com a técnica de beat-box. A afinação apurada e o sincronismo de movimentos os tornaram um hit no YouTube onde obtiveram mais de 300 mil acessos em apenas 15 dias. Vale a pena conferir.


Outro video com varios acesso no YouTube, por estes dias, foi este, onde duas garotas com muito sincronismo e muita agilidade.


Muito bom!!!!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Animação do dia



produzido por Liron Topaz

Marimar

Um pouco de música pra alegar a segunda feira

domingo, 31 de maio de 2009

A Última Crônica


A Última Crônica

Fernando Sabino


"A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: "assim eu quereria o meu último poema". Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho - um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: "Parabéns pra você, parabéns pra você..." Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura - ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido - vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso."


Fernando Sabino.

sábado, 30 de maio de 2009

Playing for Change

Já havia escrito aqui a respeito do projeto Playing for changes.
“Playing for Change não é apenas sobre fazer e distribuir música. A fundação Playing for Change está construindo e mantendo uma escola de música no vilarejo de Gugulethu e um centro de artes em Johannesburgo, na África, como uma forma de prover oportunidades de crescimento e educação para os jovens das comunidades. Eles também mantém centros para refugiados tibetanos na Índia e no Nepal.”

















quinta-feira, 28 de maio de 2009

Rémi Gaillard




Rémi Gaillard é um humorista francês, conhecido por ser um "profissional" em pegadinhas. Os vídeos colocados no seu site, denominado Nimportequi, e, por conseguinte no Youtube, tiveram grande impacto, primeiramente na França e depois em todo o mundo, levando-o a ter um programa próprio no canal televisivo Eurosport, transmitido em vários países, entre eles Portugal. Os seus vídeos consistem em situações hilariantes, as chamadas "pegadinhas", por vezes levadas ao extremo, tendo já sido expulso por seguranças de meios em que se encontra ou detido pela polícia.
As suas pegadinhas surgem de formas variadas, o que faz com que seja muito imprevisível: ou protagoniza personagens que se infiltram em programas televisivos e/ou concursos (ao que ele chama de "Intrusos"), ou mascara-se e cria situações ridículas e/ou embaraçosas para as pessoas que o rodeiam, entre outros.
Uma das mais conhecidas aparições de Rémi Gaillard foi à final da Taça da França de 2002, em que finge ser um jogador da equipe vencedora, o FC Lorient, infiltrando-se na comemoração da equipe, cumprimentando o então presidente francês Jacques Chirac (no qual este lhe diz que jogou muito bem), indo depois para o campo onde corre ao lado dos jogadores que comemoram a conquista (sem que estes nunca suspeitem de nada), chegando mesmo a agarrar e a erguer a Taça ganha. Depois desta sucessão de momentos hilariantes ainda dá uma entrevista para a televisão que julga que ele seja um jogador, e sai gloriosamente do estádio a distribuindo autógrafos aos torcedores, sem que ninguém se dê conta que ele não passa de um impostor. Estes momentos foram transmitidos ao vivo pela televisão francesa

Natal na barca



Natal na barca

Lygia Fagundes Telles

Não quero nem devo lembrar aqui por que me encontrava naquela barca. Só sei que em redor tudo era silêncio e treva. E que me sentia bem naquela solidão. Na embarcação desconfortável, tosca, apenas quatro passageiros. Uma lanterna nos iluminava com sua luz vacilante: um velho, uma mulher com uma criança e eu.

O velho, um bêbado esfarrapado, deitara-se de comprido no banco, dirigira palavras amenas a um vizinho invisível e agora dormia. A mulher estava sentada entre nós, apertando nos braços a criança enrolada em panos. Era uma mulher jovem e pálida. O longo manto escuro que lhe cobria a cabeça dava-lhe o aspecto de uma figura antiga.

Pensei em falar-lhe assim que entrei na barca. Mas já devíamos estar quase no fim da viagem e até aquele instante não me ocorrera dizer-lhe qualquer palavra. Nem combinava mesmo com uma barca tão despojada, tão sem artifícios, a ociosidade de um diálogo. Estávamos sós. E o melhor ainda era não fazer nada, não dizer nada, apenas olhar o sulco negro que a embarcação ia fazendo no rio.

Debrucei-me na grade de madeira carcomida. Acendi um cigarro. Ali estávamos os quatro, silenciosos como mortos num antigo barco de mortos deslizando na escuridão. Contudo, estávamos vivos. E era Natal.

A caixa de fósforos escapou-me das mãos e quase resvalou para o rio. Agachei-me para apanhá-la. Sentindo então alguns respingos no rosto, inclinei-me mais até mergulhar as pontas dos dedos na água.

— Tão gelada — estranhei, enxugando a mão.

— Mas de manhã é quente.

Voltei-me para a mulher que embalava a criança e me observava com um meio sorriso. Sentei-me no banco ao seu lado. Tinha belos olhos claros, extraordinariamente brilhantes. Reparei que suas roupas (pobres roupas puídas) tinham muito caráter, revestidas de uma certa dignidade.

— De manhã esse rio é quente — insistiu ela, me encarando.

— Quente?

— Quente e verde, tão verde que a primeira vez que lavei nele uma peça de roupa pensei que a roupa fosse sair esverdeada. É a primeira vez que vem por estas bandas?

Desviei o olhar para o chão de largas tábuas gastas. E respondi com uma outra pergunta:

— Mas a senhora mora aqui perto?

— Em Lucena. Já tomei esta barca não sei quantas vezes, mas não esperava que justamente hoje...

A criança agitou-se, choramingando. A mulher apertou-a mais contra o peito. Cobriu-lhe a cabeça com o xale e pôs-se a niná-la com um brando movimento de cadeira de balanço. Suas mãos destacavam-se exaltadas sobre o xale preto, mas o rosto era sereno.

— Seu filho?

— É. Está doente, vou ao especialista, o farmacêutico de Lucena achou que eu devia ver um médico hoje mesmo. Ainda ontem ele estava bem, mas piorou de repente. Uma febre, só febre... Mas Deus não vai me abandonar.

— É o caçula?

Levantou a cabeça com energia. O queixo agudo era altivo, mas o olhar tinha a expressão doce.

— É o único. O meu primeiro morreu o ano passado. Subiu no muro, estava brincando de mágico quando de repente avisou, vou voar! E atirou-se. A queda não foi grande, o muro não era alto, mas caiu de tal jeito... Tinha pouco mais de quatro anos.

Joguei o cigarro na direção do rio e o toco bateu na grade, voltou e veio rolando aceso pelo chão. Alcancei-o com a ponta do sapato e fiquei a esfregá-lo devagar. Era preciso desviar o assunto para aquele filho que estava ali, doente, embora. Mas vivo.

— E esse? Que idade tem?

— Vai completar um ano. — E, noutro tom, inclinando a cabeça para o ombro: — Era um menino tão alegre. Tinha verdadeira mania com mágicas. Claro que não saía nada, mas era muito engraçado... A última mágica que fez foi perfeita, vou voar! Disse abrindo os braços. E voou.

Levantei-me. Eu queria ficar só naquela noite, sem lembranças, sem piedade. Mas os laços (os tais laços humanos) já ameaçavam me envolver. Conseguira evitá-los até aquele instante. E agora não tinha forças para rompê-los.

— Seu marido está à sua espera?

— Meu marido me abandonou.

Sentei-me e tive vontade de rir. Incrível. Fora uma loucura fazer a primeira pergunta porque agora não podia mais parar, ah! Aquele sistema dos vasos comunicantes.

— Há muito tempo? Que seu marido...

— Faz uns seis meses. Vivíamos tão bem, mas tão bem. Foi quando ele encontrou por acaso essa antiga namorada, me falou nela fazendo uma brincadeira, a Bila enfeiou, sabe que de nós dois fui eu que acabei ficando mais bonito? Não tocou mais no assunto. Uma manhã ele se levantou como todas as manhãs, tomou café, leu o jornal, brincou com o menino e foi trabalhar. Antes de sair ainda fez assim com a mão, eu estava na cozinha lavando a louça e ele me deu um adeus através da tela de arame da porta, me lembro até que eu quis abrir a porta, não gosto de ver ninguém falar comigo com aquela tela no meio... Mas eu estava com a mão molhada. Recebi a carta de tardinha, ele mandou uma carta. Fui morar com minha mãe numa casa que alugamos perto da minha escolinha. Sou professora.

Olhei as nuvens tumultuadas que corriam na mesma direção do rio. Incrível. Ia contando as sucessivas desgraças com tamanha calma, num tom de quem relata fatos sem ter realmente participado deles. Como se não bastasse a pobreza que espiava pelos remendos da sua roupa, perdera o filhinho, o marido, via pairar uma sombra sobre o segundo filho que ninava nos braços. E ali estava sem a menor revolta, confiante. Apatia? Não, não podiam ser de uma apática aqueles olhos vivíssimos, aquelas mãos enérgicas. Inconsciência? Uma certa irritação me fez andar.

— A senhora é conformada.

— Tenho fé, dona. Deus nunca me abandonou.

— Deus — repeti vagamente.

— A senhora não acredita em Deus?

— Acredito — murmurei. E ao ouvir o som débil da minha afirmativa, sem saber por quê, perturbei-me. Agora entendia. Aí estava o segredo daquela segurança, daquela calma. Era a tal fé que removia montanhas...

Ela mudou a posição da criança, passando-a do ombro direito para o esquerdo. E começou com voz quente de paixão:

— Foi logo depois da morte do meu menino. Acordei uma noite tão desesperada que saí pela rua afora, enfiei um casaco e saí descalça e chorando feito louca, chamando por ele! Sentei num banco do jardim onde toda tarde ele ia brincar. E fiquei pedindo, pedindo com tamanha força, que ele, que gostava tanto de mágica, fizesse essa mágica de me aparecer só mais uma vez, não precisava ficar, se mostrasse só um instante, ao menos mais uma vez, só mais uma! Quando fiquei sem lágrimas, encostei a cabeça no banco e não sei como dormi. Então sonhei e no sonho Deus me apareceu, quer dizer, senti que ele pegava na minha mão com sua mão de luz. E vi o meu menino brincando com o Menino Jesus no jardim do Paraíso. Assim que ele me viu, parou de brincar e veio rindo ao meu encontro e me beijou tanto, tanto... Era tamanha sua alegria que acordei rindo também, com o sol batendo em mim.

Fiquei sem saber o que dizer. Esbocei um gesto e em seguida, apenas para fazer alguma coisa, levantei a ponta do xale que cobria a cabeça da criança. Deixei cair o xale novamente e voltei-me para o rio. O menino estava morto. Entrelacei as mãos para dominar o tremor que me sacudiu. Estava morto. A mãe continuava a niná-lo, apertando-o contra o peito. Mas ele estava morto.

Debrucei-me na grade da barca e respirei penosamente: era como se estivesse mergulhada até o pescoço naquela água. Senti que a mulher se agitou atrás de mim

— Estamos chegando — anunciou.

Apanhei depressa minha pasta. O importante agora era sair, fugir antes que ela descobrisse, correr para longe daquele horror. Diminuindo a marcha, a barca fazia uma larga curva antes de atracar. O bilheteiro apareceu e pôs-se a sacudir o velho que dormia:

- Chegamos!... Ei! chegamos!

Aproximei-me evitando encará-la.

— Acho melhor nos despedirmos aqui — disse atropeladamente, estendendo a mão.

Ela pareceu não notar meu gesto. Levantou-se e fez um movimento como se fosse apanhar a sacola. Ajudei-a, mas ao invés de apanhar a sacola que lhe estendi, antes mesmo que eu pudesse impedi-lo, afastou o xale que cobria a cabeça do filho.

— Acordou o dorminhoco! E olha aí, deve estar agora sem nenhuma febre.

— Acordou?!

Ela sorriu:

— Veja...

Inclinei-me. A criança abrira os olhos — aqueles olhos que eu vira cerrados tão definitivamente. E bocejava, esfregando a mãozinha na face corada. Fiquei olhando sem conseguir falar.

— Então, bom Natal! — disse ela, enfiando a sacola no braço.

Sob o manto preto, de pontas cruzadas e atiradas para trás, seu rosto resplandecia. Apertei-lhe a mão vigorosa e acompanhei-a com o olhar até que ela desapareceu na noite.

Conduzido pelo bilheteiro, o velho passou por mim retomando seu afetuoso diálogo com o vizinho invisível. Saí por último da barca. Duas vezes voltei-me ainda para ver o rio. E pude imaginá-lo como seria de manhã cedo: verde e quente. Verde e quente.

Texto extraído do livro “Para gostar de ler – Volume 9 – Contos”, Editora Ática – São Paulo, 1984, pág. 67.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Sharbat Gula



Como prometido voltamos a falar sobre as fotografias que mudaram a história.
Sharbat Gula (1972) uma mulher afegã da etnia Pashtu. Seu rosto ficou famoso na capa da revista National Geographic.
Gula perdeu os seus pais durante um bombardeio soviético no Afeganistão. Enquanto ela estava no campo de refugiados Nasir Bagh, no Paquistão, em 1984, ela foi fotografada pelo fotógrafo Steve McCurry. Gula, então com 12 anos de idade, era estudante em uma escola dentro do campo de refugiados. McCurry tirou a foto quando a encontrou sem burca - dada a rara oportunidade de fotografar o rosto de mulheres afegãs (a lei afegã obrigava as mulheres a usarem a burca).
Embora seu nome não fosse conhecido, sua foto, nomeada Afghan Girl (Menina afegã), foi capa da revista National Geographic, edição de junho de 1985. A imagem de seu rosto, com um tecido enrolando sua cabeça, e seus olhos verdes olhando diretamente para a câmera fotográfica, tornou-se um símbolo do conflito entre afegãos e da situação dos refugiados por todo o mundo. A foto de Gula tornou-se a fotografia mais reconhecida na história da revista.
A identidade da menina afegã ficou desconhecida por mais de 15 anos, à medida que o Afeganistão continuava fechado para a imprensa ocidental, até a queda do taliban, em 2001. McCurry fez várias tentativas em localizar Gula, na década de 1990, mas sem sucesso.
Em janeiro de 2002, uma expedição da National Geographic viajou ao Afeganistão, com a missão de localizar Gula, a pessoa da famosa fotografia. McCurry, ao saber que o campo de refugiados Nasir Bagh estava para fechar, perguntou aos outros refugiados que ainda moravam no campo. Um deles conhecia o irmão de Gula, e conseguiu fornecer pistas da localização de Sharbat Gula.
A expedição finalmente encontrou Sharbat Gula, então, com 30 anos de idade, numa região remota do Afeganistão. Ela tinha voltado para o seu país de origem em 1992. Sua identidade foi confirmada, usando tecnologia biométrica. Os padrões da íris de Gula eram iguais aos da mulher na fotografia. Ela lembrou-se vividamente de ter sido fotografada (por McCurry) - Gula nunca havia sido fotografada, anterior ou posteriormente. No final da década de 90, Gula casou-se, e teve quatro filhas, uma delas morrendo quando bebê. Ela não tinha a menor idéia do impacto causado pela sua foto na sociedade ocidental.
A história de Sharbat Gula foi mostrada na edição de abril de 2002. Ela também foi o principal tema de um documentário que foi ao ar em março de 2002. Em reconhecimento a Gula, a National Geographic criou um fundo de caridade, com o objetivo de beneficiar as mulheres afegãs.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Purple and Brown





Purple and brown é uma animação exibida na rede Nickelodeon, feita em stopmotion usando argila.
Seus argumentos são geralmente aleatóreos , a sério é bastante conhecida no Reino Unido e recentemente nos Estados Unidos.
Purple and Brown é uma criação dos estúdios Aardman recomhecido mundialmente pela animação Wallace and Gromit

Burt Munro




O vídeo me chamou procurei o filme pra assistir e então descobri que se trata de uma história real e muito interessante.
Herbert (Burt) James Munro (25 março 1899-6 janeiro 1978) era um piloto de motocicleta New Zelândes, famoso por bater o record mundial com motocicletas abaixo de 1000cc, em 183.586 mph (295.453 km/h), em Bonneville, 26 agosto 1967 [1]. Este record permanece ainda hoje. Burt Munro tinha 68 e pilotava uma máquina velha de 47 anos quando estabeleceu seu último record.
Trabalhando em sua casa na cidade de Invercargill por 20 anos para modificar completamente uma motocicleta indian de 1920.
Munro estabeleceu seu primeiro record de velocidade na Nova Zelândia em 1938 e ao decorrer dos anos mais sete records. Viajou para competir nos planícies de sal de Bonneville, tentando bater o record mundial de velocidade. Durante suas dez visitas as planícies de sal, bateu três records de velocidade, um deles permanece ainda hoje. Seus esforços, e o sucesso, são a base do filme “The world's Fastest Indian” (2005), estrelando Anthony Hopkins, e em 1971 um documentário Burt Munro: “Offerings to the God of Speed” ambos dirigidas por Roger Donaldson.

Seus records.
Em 1962 estabeleceu um record mundial de 288 km/h (178.97 mph) com seu motor de 850cc centímetros cúbicos (51 no ³).
Em 1966 estabeleceu um record mundial de 270.476 km/h (168.066 mph)
Em 1967 correu com seu motor a 950cc centímetros cúbicos (58 no ³) e estabeleceu o record de 295.44 km/h (183.59 mph). Para qualificar fez um percurso em sentido único de 305.89 km/h (190.07 mph), a maior velocidade oficial gravada em uma motocicleta indian.
O registro não oficial da velocidade é 331 km/h (205.67 mph)
Em 2006 foi incluído no hall da fama da motocicleta de AMA "AMerican Motorcycle Hall of Fame."

Video bacana

Café Serré from Denis Bouyer on Vimeo.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Massacre em Shaperville

MASSACRE


No dia 21 de Março de 1960, ocorreu na cidade de Sharpeville, na província de Gauteng, na África do Sul, um protesto, realizado pelo Congresso Pan-Africano (PAC). O protesto pregava contra a Lei do Passe, que obrigava os negros da África do Sul a usarem uma caderneta onde estava escrito onde eles podiam ir.
Cerca de cinco mil manifestantes reuniram-se em Sharpeville, uma cidade negra nos arredores de Johannesburg, e marcharam calmamente, num protesto pacífico. A polícia sul-africana conteve o protesto com rajadas de metralhadora. Morreram 69 pessoas, e cerca de 180 ficaram feridas.
Após esse dia, a opinião pública mundial focou sua atenção pela primeira vez na questão do apartheid. No dia 21 de Novembro de 1969, a ONU implementou o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, que passou a ser comemorado todo dia 21 de Março, a partir do ano seguinte.

Tratamento de beleza

Sem assunto pra postar fica aqui uma imagem no Mínimo engraçada

beleza

Faça xixi n o banho!!!

A Ong SOS Mata Atlântica, lançou dia 08/05/2009 a sua nova campanha em preservação do meio ambiente.

A campanha intitulada “Xixi no Banho” tem em sua proposta levar para o público em geral, de maneira mais descontraída, como um simples ato pode contribuir com a preservação do meio ambiente, ou seja, economizando água.

A proposta visa mobilizar as pessoas para a preservação do meio ambiente e mostrar que uma descarga evitada por dia, resulta na economia de 4.380 litros de água potável por ano.

De acordo com o diretor de Mobilização da SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, para esta edição do Viva a Mata, a Fundação quer chamar a atenção da sociedade de uma maneira mais simples e divertida, mostrando como pode ser fácil colaborar com a floresta mais ameaçada do País, a Mata Atlântica. “Em período de crise financeira, em que se ouve muito ‘não’ para tudo, este ano quisemos levar o ‘sim’ para o cotidiano das pessoas, incentivando que todos façam xixi no banho. O meio ambiente agradece a quantidade de água poupada em cada descarga, que chega a 12 litros. Uma descarga por dia corresponde a 4.380 litros de água por ano”, ressalta Mantovani.

Somente em São Paulo poderia ser economizado mais de 1.500 litros de água por segundo. Uma informação importante para aqueles que têm dúvida se é uma prática higiênica: o xixi é composto 95% de água e 5% de outras substâncias como uréia e sal.

Para maiores informações visite: www.xixinobanho.org.br


Mais lembre-se: XIXI SOMENTE NO CHUVEIRO

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Imagem do dia!!!

VY Canis Majoris



VY Canis Majoris (VY CMa) é uma estrela hipergigante vermelha localizada na constelação cão maior. Esta é a maior estrela conhecida e uma das mais luminosas.
Uma equipe de astrônomos liderados por Roberta Humpreys, da Universidade de Minnesota através do Telescópio Espacial Hubble e do observatório de W.M. Keck, Kameula, Havaí estimou que seu raio está entre 1800 e 2100 raios solares.
Existem duas opiniões controversas sobre esta estrela. Uma delas (segundo os estudos de Roberta Humpreys) é de que a estrela é uma hipergigante, muito grande e luminosa. A outra (com base nos estudos de Massey, Levesque e Plez) é de que a estrela é uma supergigante normal, com um raio estimado em 600 raios solares. No primeiro caso, sua superfície se estenderia além da órbita de Saturno. Estimações anteriores de seu diâmetro dizem-na ainda maior, com um raio de quatorze unidades astronômicas, o que equivale a 3000 raios solares. VY Canis Majoris já perdeu cerca de metade da sua massa e o seu fim será, provavelmente, uma explosão de supernova, dentro de aproximadamente 3200



terça-feira, 19 de maio de 2009

Simon's cat

Simons cat é uma engraçada animação criada pela Tandem Films







segunda-feira, 18 de maio de 2009

Virada Cultural 2009 - Franca/SP

Rolou este final de semana, nos dias 16 e 17 de maio, aqui na cidade de Franca/SP a segunda edição da Virada Cultural. Um evento realizado pelo governo do estado de São Paulo, onde o objetivo principal é levar de forma inteiramente gratuita, diversão e entretenimento para o publico.
Com diversas atrações circenses, teatrais e vários musicais, a 2° edição da virada cultural de Franca, teve o publico dobrado em relação ao ano passado, sendo este estimado em aproximadamente 43 mil participantes durante as 24 horas de evento. Com varias atrações, varias tribos passaram pelos dois pólos do evento – o teatro municipal de Franca e o ginásio poli esportivo, o Pedrocão.
Dentre as atrações, destaque para grandes nomes do samba como o grupo FAROFA CARIOCA e FUNDO DE QUINTAL.



Além do samba e pagode, teve presença garantida o violeiro RONALDO SABINO, da cidade de Franca, trazendo novas e velhas canções ao bom som da viola caipira.
Para as tribos que curtem um Hard Core de qualidade, liderada pelo conhecido João Gordo, musico, compositor e apresentador da MTV, a banda RATOS DE PORÃO, que completa 28 anos de carreira, agitou e muito o publico de Franca. Para os fãs da banda, a novidade é a estreia do documentário “Guidable - A verdadeira história do Ratos de Porão”, que teve sua estreia dia 09 de maio em SP.



Trailer do documentário Guidable - A verdadeira história do Ratos de Porão



Já pra galera do Rock’n Roll, a irreverente banda ULTRAJE A RIGOR, colocou o publico pra pular com as musicas que os colocaram entre as grandes bandas de rock do cenário nacional. Com palavras, até então censuradas, a banda trouxe para o publico através de letras simples e bem humoradas canções que marcaram gerações nas décadas de 80 e 90.



Valeu galera e até a próxima.

Mapa de Piri Reis



O Mapa de Piri Reis

Em 9 de novembro de 1929, enrolado em uma prateleira empoeirada do famoso Museu Topkapi, em Istambul, dois fragmentos de mapas foram encontrados. Tratava-se das cartas de um almirante turco, Piri Reis, célebre herói(para os turcos) e pirata(para os europeus), que nos deixou um extraordinário livro de memórias intitulado Bahrye, onde relata como preparou estes mapas.

Sua obra já era conhecida há muito tempo, mas somente adquiriu importância após a descoberta de tais cartas, ou melhor, após as cartas e o livro terem sido confrontados e averiguados sua veracidade.

Descendente de uma tradicional família de marinheiros, suas façanhas contribuíram para manter alto no Mediterrâneo o prestígio da marinha turca. Em sua obra são descritas em detalhes as principais cidades daquele mar e apresenta ainda 215 mapas regionais muito interessantes. Afirma ainda em sua obra que: "a elaboração de uma carta demanda conhecimentos profundos e indiscutível qualificação".

No prefácio de seu livro Bahrye, Piri Reis descreve como se baseou e preparou este tão polêmico mapa, na cidade de Galibolu, entre 9 de março e 7 de abril de 1513. Declara aí que para fazê-las estudou todas as cartas existentes de que tinha conhecimento, "algumas delas muito antigas e secretas". Eram mais de 20, "inclusive velhos mapas orientais de que era, sem dúvida, o único conhecedor na Europa".

Piri Reis era um erudito, e o conhecimento que tinha das línguas espanhola, italiana, grega e portuguesa, muito o auxiliou na confecção das cartas. Possuía inclusive um mapa desenhado pelo próprio Cristóvão Colombo, carta que conseguira através de um membro de sua equipe, que fora capturado por Kemal Reis, tio de Piri Reis.

Os mapas de Piri Reis são uma preciosidade ilustrados com imagens dos soberanos de Portugal, da Guiné e de Marrocos. Na África, um elefante e um avestruz; lhamas na América do Sul e também pumas. No oceano, ao longo dos litorais, desenhos de barcos. As legendas estão grafadas em turco. As montanhas, indicadas pela silhueta e o litoral e rios, por linhas espessas. As cores são as convencionalmente utilizadas: partes rochosas marcadas em preto, águas barrentas ou pouco profundas por vermelho.
A princípio não lhes foram atribuídas o devido valor. Em 1953, porém, um oficial da marinha turca enviou uma cópia ao engenheiro chefe do Departamento de Hidrografia da Marinha Americana, que alertou por sua vez Arlington H. Mallery, um especialista em mapas antigos. Foi então quando o "caso" das cartas de Piri Reis veio a tona.

Mallery fez estudar as cartas por algumas das maiores autoridades mundiais do assunto, como o cartógrafo I. Walters e o especialista polar R. P. Linehan. Com a ajuda do explorador sueco Nordenskjold e de Charles Hapgood e seus auxiliares, chegaram a uma conclusão sobre o sistema de projeção empregado nos mapas que fora então confirmada por matemáticos: embora antigo, o sistema de Piri Reis era exato. Além disso, o mapa traz desenhadas, na parte da América Latina, algumas lhamas, animais desconhecidos na Europa, àquela época. Também as posições estão marcadas corretamente, quanto à sua longitude e latitude. O mais impressionante é que até o século 18, os navegadores corriam risco de que seus barcos batessem em litorais rochosos, pois lhes faltava algo. A capacidade de calcular a longitude. Para isso necessitavam de um relógio extremamente preciso. Somente em 1790 o primeiro relógio marinho preciso foi inventado e os navegadores puderam saber sua posição nos mares.

Comparado a outras cartas da época, o mapa de Piri Reis as supera em muito.

A análise das cartas de Piri Reis esbarrou em outra polêmica: se tudo ali aparece representado com notável exatidão, então como explicar as formas das regiões árticas e antárticas, diferentes das da nossa era? O resultado das pesquisas é incrível. As indicações cartográficas de Piri Reis mostram a conformação das regiões polares exatamente como estavam à mostra antes da última glaciação. E de maneira perfeita. Confrontando as indicações dos mapas com os levantamentos sísmicos realizados na região em 1954, tudo batia em perfeita concordância, exceto por um local, o qual Piri Reis indicava por duas baías e o mapa recente, terra firme. Realizados novos estudos, verificou-se que Piri Reis é que estava certo. O estudioso soviético L. D. Dolgutchin julga que as duas cartas foram elaboradas após a derradeira glaciação terrestre, com o auxílio de instrumentação avançada; o que nada nos esclarece.

Levando-se em conta a história como nos é contada e aos conhecimentos que temos em mãos, fica a pergunta: de onde vieram estes instrumentos e como existiriam tais instrumentos antes de Colombo?

A resposta deve estar nos "mapas antigos e secretos" que ele usou como orientação para suas cartas. Estudos mostram que a glaciação dos pólos ocorreu depois de uma época situada aproximadamente entre 10.000 anos atrás. Naquela época, o que havia de mais civilizado, segundo os historiadores clássicos, eram os Cro-Magnon da Europa. Além disso, Mallery chama atenção de que para elaborar um mapa como aquele, Piri Reis precisaria de toda uma equipe perfeitamente coordenada e de levantamento cartográfico aéreo. Mas quem teria, naquela época, aviões e serviços geográficos?

O mistério continua: de onde vieram estes mapas? Quem cartografou o globo com uma acuidade que mal podemos conseguir hoje?

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Zeitgeist



Zeitgeist pronúncia: tzait.gaisst) é um termo alemão cuja tradução significa espírito de época ou espírito do tempo. O Zeitgeist significa, em suma, o conjunto do clima intelectual e cultural do mundo, numa certa época, ou as características genéricas de um determinado período de tempo.
O conceito de espírito de época remonta a Johann Gottfried Herder e outros românticos alemães, mas ficou melhor conhecido pela obra de Hegel, Filosofia da História. Em 1769, Herder escreveu uma crítica ao trabalho Genius seculi do filólogo Christian Adolph Klotz, introduzindo a palavra Zeitgeist como uma tradução de genius seculi (Latim: genius - "espírito guardião" e saeculi - "do século") Os alemães românticos, tentados normalmente à redução filosófica do passado às essências, trataram de construir o "espírito de época" como um argumento histórico de sua defesa intelectual.


Zeitgeist" foi lançado pela primeira vez no Google Video, em Junho de 2007, tornando-se em poucas semanas o filme mais visto de sempre hospedado nos servidores do Google (8 Milhões no final de Novembro, sendo que a esta altura foi retirado o contador, ninguém sabe bem porquê). Tal fama levou fez com que Peter Joseph fosse convidado pelos responsáveis do "4th Annual Artivist Film Festival & Artivist Awards" a apresentar a sua controversa obra caseira ao circuito cinematográfico.

Temos então uma primeira parte intitulada "The Greatest Story Ever Told". Esta investiga e analisa aquela que o autor considera ser a maior encenação da história da humanidade: a existência de um Cristo e as religiões em si. Defende o realizador que Jesus é um figura híbrida astrológica, mitológica e literária, baseada numa lenda criada por uma civilização bastante anterior ao "ano 0" e que, desde essa altura, foi adaptada e remodelada conforme época e as necessidades de controle social dos mais diversos povos.

Depois deste embate de fatos e pesquisas sociais, somos bombardeados com uma fase intermédia que defende aquela que é a conspiração rainha deste novo milênio: os atentados terroristas do 11 de Setembro, numa peça denominada "All the World is a Stage". Entre demolições controladas, aviões invisíveis e declarações de seguranças que viram as fitas de segurança antes de serem todas confiscadas pelo FBI.

Para terminar, uma abordagem arriscada e refrescante à dominação mundial por parte dos sistemas bancários impostos nas sociedades modernas, com especial destaque para os Estados Unidos, com uma conspiração bem montada que envolve a Reserva Federal, a família Rockefeller, duas Guerras Mundiais, o Iraque, o Vietnan e até a Venezuela. Este capítulo denomina-se "Don't Mind The Men Behind The Curtain" e serve de machadada final à teoria que Peter Joseph apresenta no início de "Zeitgeist": somos umas marionetes neste mundo e não nos importamos com isso.

Independentemente do nosso julgamento perante o que nos foi impingido durante cerca de duas horas, é de louvar o trabalho técnico, artístico e de pesquisa efetuado por alguém como Peter Joseph, sem meios aparentes de divulgação ou controlo mediático. E nem sempre é preciso acreditar na mensagem para elogiar o trabalho do mensageiro. E é bom que se tenha em consideração que obras como "1984", "Brave New World" ou "V for Vendetta", consideradas utópicas nas suas épocas, são hoje bases dogmáticas da realidade que nos envolve. Será que alguém ainda acredita que não é escravo da Religião, do Terror e do Dinheiro?.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Vacina

Hoje foi dia de vacinação contra a gripe aqui na CTBC e como de costume esperávamos por mais um show por parte da Milena, más infelizmente ela já não parece ter tanto medo de agulhas...
Enfim, não poderíamos deixar passar em branco então optamos por postar o vídeo antigo de uma época em que vacina por aqui era sinônimo de diversão


Genocídio em Ruanda



A algum tempo havia prometido escrever aqui no site sobre as fotografias que mudaram o mundo.
Esta imagem retrata a guerra civil em Ruanda entre os Hutus e os Tutsis.
A monarquia tutsis, apoiada pela Bélgica, resistiu até 1959, quando o rei Kigeli V foi expulso da colônia (então chamada de Ruanda-Urundi). A partir daí, a área foi dividida em Ruanda e Burundi e ambos os países tornaram-se independentes da Bélgica.
Hutus radicais, muitos deles do partido Parmehutu (Partido do Movimento pela Emancipação Hutu), chegaram ao poder e, em 1962, dominaram Ruanda. Após a tomada do poder, estes hutus começaram a matar milhares de tutsis. Ainda assim, os tutsis permaneceram com o poder do Burundi.
Durante o genocídio de Ruanda de 1994, soldados das Nações Unidas recuaram enquanto extremistas hutus matavam dezenas de milhares de tutsis e hutus moderados. Cerca de 30% da população batwa de Ruanda também foi morta durante o genocídio.
Por enquanto, a violência entre hutus e tutsis não atingem grandes proporções. No entanto, a situação entre Burundi e Ruanda ainda é tensa e dezenas de milhares de ruandenses ainda moram fora do país.

world press Photo do ano de 1994: James Nachtwey, USA
Ruanda junho de 1994, homem do grupo étnico hutus (Bahutu) mutilado pela milícia hutu (interahamwe) que suspeitava da sua simpatia com os rebeldes tutsi (em kinyarwanda e kirundi: batutsi). A respeito da imagem Nachtwey, disse que sua especialidade é tratar com os níveis mais baixos da realidade humana, formando a opinião publica e mobilizando protestos.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Playing For Change



Playing for Change não é apenas sobre fazer e distribuir música. A fundação Playing for Change está construindo e mantendo uma escola de música no vilarejo de Gugulethu e um centro de artes em Johannesburgo, na África, como uma forma de prover oportunidades de crescimento e educação para os jovens das comunidades. Eles também mantém centros para refugiados tibetanos na Índia e no Nepal.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Chora na rampa.

Mais uma das coisas que só acontecem por aqui.